sábado, 10 de agosto de 2013



Há sempre aquele dia em que o teu mundo cai, em que o teu mundo se revolta contra ti e te atira para o chão. Há sempre aquele dia em que a saudade aperta o coração com tal força que te sentes a sufocar. Há sempre aquele dia em que o teu chão sai do lugar e tu não sabes onde por os pés. Há sempre aquele dia em que o teu caminho ganha novos atalhos, novos sentimentos, novas desilusões. O ser humano reveste-se de sentimentos, o mundo é feito de sentimentos, de vida, de amor, de tristeza , de tudo! O mundo é a junção de tudo isso, o mundo? É teu e só depende de ti o que queres fazer com ele.
Tu vais querer seguir em frente, vais querer olhar para o teu caminho e dizer que o passeio continua e não vai haver nenhuma pedra a impedir. Mas na verdade, até uma pedra pequena se pode tornar num grande problema.
Os teus dias vão virar séculos, as noites vão virar pesadelos. Vais te deitar na cama, vais ligar a música e vais pensar em tudo, nos sorrisos, nas lágrimas... nas desilusões. Vais te perguntar a ti mesmo o porque de ter sido assim, o porque de ter acabado aquilo que achavas que seria para sempre, vais querer fechar os olhos e acordar só quando tudo tivesse passado. Vais querer voltar a fazer amizade com quem já se esqueceu de ti, vais ter vontade de perdoar quem te magoou, e vais ter vontade de confiar de novo. Mas todas essas vontades, são em vão. Porque agora o importante é esquecer quem te esqueceu, e essas vontades? Guarda-as numa caixa e mete-a de lado. Um dia poderão ser importantes, mas por agora? Não te fazem falta.